Encontros decoloniais entre o Bem Viver e o Reino de Deus

Sinopse

Como propor alternativas de vida frente a um sistema mundial desigual e perverso? Como o Bem Viver pode ser um horizonte de sentido para as sociedades urbanas da contemporaneidade? Como a teologia cristã, com a categoria Reino de Deus, “responde” a falta de sentido de uma geração consumista e egocêntrica? Como estabelecer um encontro, diálogo recíproco e fecundo, entre o Bem Viver e o Reino de Deus almejando uma intelecção da fé em perspectiva decolonial?

Propomos apropriar-nos do termo “encontro” em toda a sua riqueza semântica para estabelecer colisões, com interpelações, conjunções, com distinções, entre o Bem Viver e o Reino de Deus no esforço conjunto em busca de um saber/fazer novo, criativo, decolonial e libertador. Chamamos este movimento de “Teologia de Abya Yala”. Associar a expressão Abya Yala (“Terra de sangue”, “Terra madura”, “Terra viva” ou “Terra em florescimento”) à teologia significa empenhar-se na construção de outros lugares de enunciação como expressões de resistência diante da colonização do poder, dando voz às epistemologias do Sul global. Por isso, necessário se faz, constantemente, libertar a teologia das suas amarras coloniais desvinculando a intelecção da fé de todo projeto de dominação em um empenho por manter o “cristianismo da libertação” ou como “cristianismo messiânico” para diferenciá-lo da cristandade colonial e afirmá-lo como movimento social e expressão intelectual crítica à modernidade/colonialidade.

Carlos Cunha

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